quinta-feira, 1 de julho de 2010

Produção de Raios X

Raios X podem ser produzidos quando elétrons são acelerados em direção a um alvo metálico.



O choque do feixe de elétrons (que saem do catodo com energia de dezenas de KeV) com o anodo (alvo) produz dois tipos de raios X. Um deles constitui o espectro contínuo, e resulta da desaceleração do elétron durante a penetração no anodo. O outro tipo é o raio X característico do material do anodo. Assim, cada espectro de raios X é a superposição de um espectro contínuo e de uma série de linhas espectrais características do anodo.

O espectro contínuo é simplesmente uma curva de contagens por segundo, versus comprimento de onda do raio X, ou seja Intensidade versus l. Observe que todas as curvas têm em comum o fato de que há um comprimento de onda mínimo, abaixo do qual não se observa qualquer raio X. O curioso é que este valor não depende do material do anodo.


Agora, baseados no modelo de Bohr podemos entender como são gerados os raios característicos, e por quê o espectro obtido com o tungstênio apresenta apenas espectro contínuo.

Quando o elétron proveniente do catodo incide no anodo, ele pode expulsar um elétron orbital. A órbita de onde o elétron será expulso, depende da energia do elétron incidente e dos níveis de energia do átomo do anodo. A lacuna deixada por este elétron será preenchida por um elétron mais externo. Neste processo, a radiação X será emitida, com freqüência  dada pela eq.

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