03-Dez-2009
O Rio de Janeiro está se transformando num pólo tecnológico pioneiro na oferta do que há de mais avançado no mundo em radiologia. Nessa semana, quase a metade dos trabalhos brasileiros apresentados no Congresso da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, em Chicago, é das clínicas cariocas CDPI (Clínica de Diagnóstico por Imagem) e Multi-imagem.
Os trabalhos brasileiros, todos inéditos, trazem novidades na área de neurologia e cardiologia, com base em testes de ressonância magnética e tomografia computadorizada. O evento reúne 70 mil pessoas e vai até amanhã.
Exames com o máximo de precisão e o mínimo de efeitos colaterais estão sendo importados para o estado e trazendo para os cariocas a possibilidade de detectar precocemente disfunções que poderiam trazer graves conseqüências se não fossem identificadas, como as doenças coronarianas - primeira causa de morte no mundo. Na maioria das vezes, as doenças cardiovasculares nem chegam a ser diagnosticadas a tempo de se fazer o tratamento adequado.
Para incrementar a oferta, no próximo mês, o estado ganha seu primeiro tomógrafo de 256 canais, tecnologia que aperfeiçoará a atual, de apenas 64 canais. O equipamento é muito mais rápido: consegue mapear um coração inteiro em apenas dois segundos e tem radiação muito menor, o que permite ao paciente realizar o exame anualmente. No caso de pessoas com suspeita de doença coronária, por exemplo, por ter histórico familiar ou por sofrer de estresse, a possibilidade de fazer o exame com regularidade é uma grande vantagem. Além disso, arritmias não atrapalham a precisão do tomógrafo, a resolução é melhor e o paciente não precisa tomar remédios para se submeter ao teste.
- O aparelho trará ainda mais tecnologia de ponta para o Rio de Janeiro – comemora o médico Romeu Cortês, diretor-médico e radiologista das clínicas CDPI e Multi-imagem.
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